Confesso que desde de o ínicio não gostei da idéia de ir a estação de trem João Felipe, muito menos ter que fazer uma viagem até a cidade de Maracanaú, mais vamos lá...
Eram 9 horas da manhã quando cheguei a estação, um aspecto nada agradável, o trem é tão velho que pensei que aquele alí não funcionava mais, infelizmente era ele mesmo que levava e trazia "Tony", um senhor de 49 anos, auxiliar de departamento pessoal, morador da avenida nove em Maracanaú.
Fui me aproximando de mansinho, uns olhavam para mim como se eu estivesse no lugar errado, outros até eram simpáticos, mais Sr. T ony foi quem despertou mais minha atenção, cabisbaixo, revista Época na mão,a bolsa que carregava em suas pernas era segurada com muito cuidado, notava-se que ele estava um pouco tenso.
- Posso lhe fazer uma pergunta?
- Depende ! Respondeu o senhor cabisbaixo.
- Estou aqui fazendo um trabalho da faculdade e o senhor era quem eu estava procurando.
Sr. Tony respondeu com a voz baixa. - Não gostaria de falar,mais diante de tanta gente aqui na estação, você ter me escolhido, não vou lhe deixar na mão.
Conversei mais de quinze minutos com ele. O bom senhor acabara de perder um afilhado assassinado vítima de um assalto no mesmo trem que ele estava a esperar, o garoto de vinte anos reagiu ao assalto e levou dois tiros fatais, ele estava dentro do vagão que Sr. Tony sempre costuma sentar.
Escutei do senhor coísas horriveis que ele presenciou dentro do trem, ele usa esse meio de transporte há mais de dez anos, e confessa que não desiste porque o tempo que leva para o trabalho se fosse de ônibus seria o dobro, então teria que acordar as três da manhã.
Sr. Tony terminou seu depoimento dizendo que quando sai de casa e não tem a certeza que vai voltar.
Eram 9 horas da manhã quando cheguei a estação, um aspecto nada agradável, o trem é tão velho que pensei que aquele alí não funcionava mais, infelizmente era ele mesmo que levava e trazia "Tony", um senhor de 49 anos, auxiliar de departamento pessoal, morador da avenida nove em Maracanaú.
Fui me aproximando de mansinho, uns olhavam para mim como se eu estivesse no lugar errado, outros até eram simpáticos, mais Sr. T ony foi quem despertou mais minha atenção, cabisbaixo, revista Época na mão,a bolsa que carregava em suas pernas era segurada com muito cuidado, notava-se que ele estava um pouco tenso.
- Posso lhe fazer uma pergunta?
- Depende ! Respondeu o senhor cabisbaixo.
- Estou aqui fazendo um trabalho da faculdade e o senhor era quem eu estava procurando.
Sr. Tony respondeu com a voz baixa. - Não gostaria de falar,mais diante de tanta gente aqui na estação, você ter me escolhido, não vou lhe deixar na mão.
Conversei mais de quinze minutos com ele. O bom senhor acabara de perder um afilhado assassinado vítima de um assalto no mesmo trem que ele estava a esperar, o garoto de vinte anos reagiu ao assalto e levou dois tiros fatais, ele estava dentro do vagão que Sr. Tony sempre costuma sentar.
Escutei do senhor coísas horriveis que ele presenciou dentro do trem, ele usa esse meio de transporte há mais de dez anos, e confessa que não desiste porque o tempo que leva para o trabalho se fosse de ônibus seria o dobro, então teria que acordar as três da manhã.
Sr. Tony terminou seu depoimento dizendo que quando sai de casa e não tem a certeza que vai voltar.
Um comentário:
Encarar essa matéria não foi fácil. Só de pensar em ter que ir a um lugar violento onde todos comentam que é cheio de ladrão,me deixou receiosa. Mais... A Estação João Felipe rederia um livro,sr. Tony,o passageiro personagem tinha muito a falar, o tempo era pouco e eu também estava um tensa...(preciso fazer matérias com mais adrenalina, rsrsrsrs).
Foi bastante válido, tive altas idéias(para o programa q faço na TV Assembléia), enfim... acabei gostando.
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